O organizador da obra é o Fabrício Viana
(www.fabricioviana.com), escritor do livro O Armário (sobre a homossexualidade)
e Orgias Literárias da Tribo (uma coletânea LGBT), além de ser bacharel em psicologia
e pós-graduado em comunicação e marketing. Também é sócio da Editora Orgástica
(www.editoraorgastica.com) e estuda e dá palestras sobre sexualidade humana. No
livro Ursos Perversos, Viana foi autor dos contos O Mecânico Parrudo; Meus Dois
Ursos; O Tarado do Ônibus; O Alemãozinho Barbudo do Sex Shop; O Grande Padre
Buda; Barbudos que curtem barbudos; Hipnotizado pelo saco.
Há a participação dos escritores: Paulo Sérgio
Moraes, autor do livro “Condicional” e do conto O Estoquista; Sérgio Viula,
autor do livro “Em busca de mim mesmo” e autor do conto Meu Delicioso Papai
Noel; Alberto de Avys, escritor e autor
do conto Menelau, Meu Urso de Asas; Tony Goes, blogueiro e autor dos contos O
Lontra e Lionella; Vitor Paulino que é autor
do conto Minha primeira vez no banheiro e para finalizar Roberto Maty,
jornalista e autor do conto Cat.
No conto O Mecânico
Parrudo, relata a história de Agnaldo, um mecânico parrudo que com sua virilidade
para seduz homens e mulheres. Isso leva a qualquer um a desejar realizar suas
vontades mais proibidas sem nenhum pudor. A história narrada tomou conta de
mim. Pude perceber que a orientação sexual não interfere tanto quando o tema em
si são atos sexualmente libidinosos. Em outras palavras não tem como não ficar
excitado.
No conto Meus Dois Ursos,
relata a história de Fernando que foi a um clube de ursos e acabou conhecendo o
casal Rodrigo e Rodolfo e com eles acabou vivenciando uma tórrida relação
sexual. Adorei lê-lo por imaginar com seria três homens entregando-se a um
prazer sem limites e sem pudores.
No conto do tarado do
ônibus, é relatada a história de um personagem que avista um homem grande e com
aliança no dedo em um ônibus lotado que não parava de olhá-lo. E quando ele
desce do ônibus percebe alguém seguindo-o. Quando se deparava com o mesmo homem
que o olhava no coletivo ficou sem entender o porquê de tê-lo seguido e o mesmo
lhe fala: você esqueceu o seu guarda chuva só vim trazê-lo. Algum tempo depois
aquela simples conversa acaba em algo completamente inesperado. Nessa parte do
livro a imaginação tomou conta de mim. Como eu me sairia em uma situação destas
com um desconhecido?
No quarto conto, o Barbudinho
do Sexy Shop, relata a história do dono de uma editora evangélica que é
sorteado ao acaso para comprar um presente inusitado de aniversário para
Fernanda, uma de suas funcionárias. Em um primeiro instante pensa em convidar
algum dos funcionários para ir com ele até o local escolhido pela equipe: um
sexy shop. Mas ele acaba indo sozinho e lá, inesperadamente, acaba tendo sua
primeira experiência homossexual.
Conversando com o autor, ele disse que este sexy shop existe até hoje no centro de São Paulo e histórias como esta são bastante comuns. Não vou contar o desfecho da história, mas é algo bem perturbador e deliciosamente gostoso. Recomendo.
Conversando com o autor, ele disse que este sexy shop existe até hoje no centro de São Paulo e histórias como esta são bastante comuns. Não vou contar o desfecho da história, mas é algo bem perturbador e deliciosamente gostoso. Recomendo.
O quinto conto, o Grande
Padre Buda, é bem polêmico. Fala sobre um padre que seduz garotos de sua paróquia
oferecendo a dita “semente divina” para que eles fiquem mais fortes.
O mais interessante é que no passado, em tribos primitivas, acontecia a mesma coisa: homens mais velhos injetavam sêmen em garotos mais novos para lhe transmitir forças e virtudes. Mas esta é outra história. Esse padre era mesmo muito safado e acabava pegando vários garotos da comunidade. Também não vou contar tudo e vale a leitura.
O mais interessante é que no passado, em tribos primitivas, acontecia a mesma coisa: homens mais velhos injetavam sêmen em garotos mais novos para lhe transmitir forças e virtudes. Mas esta é outra história. Esse padre era mesmo muito safado e acabava pegando vários garotos da comunidade. Também não vou contar tudo e vale a leitura.
As outras histórias são interessantíssimas. São contos eróticos pesados
onde existem várias perversões narradas sutilmente, como o pissing (mijo) ou o
sexo bareback (sem preservativo).
O que eu percebi em Ursos Perversos e outros leitores também irão perceber é que a relação de sexo entre homens é mesmo muito intenso e eles fazem e praticam com muito mais facilidade e em vários lugares.
O que eu percebi em Ursos Perversos e outros leitores também irão perceber é que a relação de sexo entre homens é mesmo muito intenso e eles fazem e praticam com muito mais facilidade e em vários lugares.
Falar de sexo, narrar contos eróticos, varia muito e o sexo pode ser
alto tanto vulgar quanto sublime, dependente muito de quem o conta e de como o
conta.
Espero
ter a oportunidade de ler outros livros semelhantes. Quem ganha somos todos
nós. E mesmo que você não seja homossexual, o sexo narrado nas histórias são
fantásticos e ajudam muito em nossa imaginação. Segundo o autor, até mulheres
casadas com homens andam comprando Ursos Perversos e se deliciando com suas
histórias.
Caso você tenha interesse em comprar seu exemplar, você pode
comprar no site do autor: www.fabricioviana.com/livros ou
ainda no site da Editora Orgástica www.editoraorgastica.com.
A compra online é segura, a embalagem é discreta e se você não receber o livro em até 14 dias o PagSeguro devolve seu dinheiro. Se morar em São Paulo, o livro não vende em livrarias, mas você pode comprar na Banca de Jornal Mastrorosa que fica na Av. Dr. Vieira de Carvalho, 10, ao lado da Praça da República.
Para
conversar com o escritor Fabrício Viana sobre a obra, seu Facebook é http://facebook.com/fabricioviana.escritor e seu Twitter é http://twitter.com/fabricioviana
Espero
que tenham gostado. Em breve novas resenhas!
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